sábado, 22 de maio de 2010

Dharma Punx



Esta é a história de um jovem e de uma geração de jovens irados, que se rebelaram contra os seus pais e contra as promessas não realizadas dos anos 60. Tal como muitos miúdos com sentido de auto-destruição, a busca de Noah Levine por uma vida com sentido levou-o pelos caminhos do punk rock, drogas, álcool e insatisfação. Mas a busca não terminou aqui. Tendo claramente percebido a inutilidade das drogas e da violência, Noah procurou então meios hábeis de canalizar a sua rebelião contra o que ele viu serem as mentiras da sociedade. Impulsionado pela sua raiva e pela injustiça e sofrimento, Levine utiliza agora essa energia e a prática do Budismo para despertar a sua sabedoria natural e a sua compaixão.
Noah Levine é um professor budista, autor e conselheiro. Ele é treinado para ensinar por Jack Kornfield do Spirit Rock Meditation Center em Woodacre, Califórnia. Ele dá aulas de meditação, orienta workshops e retiros por toda a América, bem como lidera grupos de jovens e desenvolve também o seu trabalho em prisões. Noah tem um mestrado em Psicologia do Aconselhamento. Ele estudou com muitos professores proeminentes das tradições budistas Theravada e Mahayana. Noah atualmente vive em Los Angeles, CA.

No seu site podem encontrar-se mais informações, assim como conferências de Noah Levine em mp3.
http://www.dharmapunx.com/index.asp

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Conferência e workshop em Leiria

(clicar na imagem para fazer zoom)


Na primeira actividade organizada pelo Núcleo de Estudo do Dharma de Leiria teremos como convidado o Prof. Paulo Borges, Presidente da União Budista Portuguesa e Professor de Filosofia na Universidade de Lisboa.

Para mais informações contactar:

w | http://nucleodharmaleiria.wordpress.com

@ | dharma.leiria@gmail.com

t | 962683097 (Fernando)

t | 965884416 (Micael)

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Ideias como obstáculos à verdadeira felicidade

Palestra de Dharma dada por Thich Nhat Hanh no Stonehill College em 2003. Nesta palestra, Thay nos alerta que muitas vezes nos apegamos com ardor a certas coisas, sejam elas materiais ou imateriais, como se elas fossem a garantia de nossa felicidade. Pode ser a uma pessoa, a uma idéia, a um projeto político, a uma religião, a algo no mundo das mercadorias, à fama, ao sexo, ao dinheiro...E, na maioria das vezes, essas mesmas coisas são, na realidade, obstáculos para que nos tornemos felizes...


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Da urgência da prática espiritual

A preciosa vida humana que possuímos, apesar das suas liberdades e condições favoráveis, não deixa de ser efémera. A sua duração é limitada e o desfecho totalmente imprevisível.


Relativamente a isto o grande mestre Dilgo Khyentse Rinpoche disse:

Era bom que pudéssemos sentir até que ponto a multidão humana parece um grupo de pássaros que se encontraram um fim de tarde no cimo de uma árvore; assim que o dia nasce cada um retoma o seu voo e todos se dispersam. Tudo será destruído ou se dissolverá como um vaso de terra cru onde se verteu água. Tomar consciê ncia que não só a morte é certa mas que há-de chegar sem aviso, faz-nos compreender até que ponto é urgente praticar a via espiritual. É imprudente pensar que mais tarde teremos todo o tempo de praticar! Não percamos tempo, todas as actividades desta vida são fúteis. Pensem no ditado: "As actividades, tal como os jogos das crianças, nunca acabam; por natureza, só acabam quando as abandonamos."




terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

As 37 Práticas dos Bodhisattvas

Namo Lokeshvaraya


Avalokiteshvara! Protector e Mestre Supremo!
Ainda que reconheças a não aparição e a não cessação dos fenómenos
Dedicas-te totalmente ao bem dos seres.
Perante vós, contínua e respeitosamente, eu me prosterno com o meu corpo, a minha palavra e a minha mente.

Os perfeitos iluminados, fontes de felicidade e bem últimos
Surgem da realização do Sagrado Dharma
Uma vez que esta capacidade depende de o saber praticar
Aqui explicarei a prática dos Bodhisattvas

1.

Neste momento ao obtermos a rara e grande nave com todas as liberdades e riquezas
Aplicarmo-nos, dia e noite e sem qualquer distracção, à escuta, à reflexão e à meditação
A fim de nos libertarmos a nós mesmos e a todos os outros do oceano do samsara
É a prática dos Bodhisattvas

2.

No nosso país natal o apego corre como um rio
E o ódio aos inimigos brilha como um fogo.
Obscurecidos pela escuridão da ignorância esquecemos o que se deve aceitar e o que se deve rejeitar.
Abandonar este lugar é portanto a prática dos Bodhisattvas.

3.

Longe dos lugares negativos as emoções perturbadoras acalmam-se gradualmente.
Livre das distracções, a prática da virtude aumenta espontaneamente.
Quando a consciência se torna clara, a confiança no caminho cresce.
Retirar-se para um local solitário é a prática dos Bodhisattvas.

4.

Os companheiros que há muito caminham juntos, um dia separar-se-ão.
As riquezas arduamente conseguidas, um dia abandonar-se-ão.
Até a consciência, qual hóspede, um dia deixará a sua pensão, o corpo.
Abandonar as preocupações desta vida é a prática dos Bodhisattvas.

5.

Em má companhia os três venenos aumentam
A actividade do estudo, da reflexão e da meditação degeneram,
E o amor e a compaixão desaparecem
Separar-se das más companhias é a prática dos Bodhisattvas.


6.

Quando confiamos no sagrado amigo espiritual, as nossas faltas esgotam-se
E, qual lua crescente, aumentam as boas qualidades.
Considerá-lo mais precioso que o próprio corpo
É a prática dos Bodhisattvas.

7.

A quem são os deuses mundanos capazes de proteger,
Eles mesmos presos na prisão do samsara?
Tomar refúgio nas Três Jóias Infalíveis
Essa é a prática dos Bodhisattvas.

8.

Buda ensinou que todos os sofrimentos dos reinos inferiores, extremamente difíceis de suportar,
São o fruto das más acções de cada um.
Abster-se constantemente, mesmo a custo da própria vida, da prática das más acções
É a prática dos Bodhisattvas.

9.

A felicidade dos três reinos, qual gota de orvalho sobre uma haste de erva,
Desaparece naturalmente de um momento para o outro.
Esforçar-se por alcançar a suprema e imutável libertação,
É a prática dos Bodhisattvas.

10.

Quando estão a sofrer todas as nossas mães que, desde tempos imemoriais, nos trataram desveladamente
Que importância tem a nossa felicidade?
Gerar a mente de Iluminação com o objectivo de libertar os infinitos seres sencientes
É a prática dos Bodhisattvas.

11.

Todo o sofrimento sem excepção procede do desejo de uma felicidade egoísta.
A perfeita Iluminação surge do pensamento de beneficiar os outros.
Trocar verdadeiramente a própria felicidade pelo sofrimento dos demais
É a prática dos Bodhisattvas.

12.

Dedicar o nosso corpo, a nossa felicidade e os nossos méritos passados presentes e futuros
A quem, sob o poder de um grande desejo,
Rouba as nossas posses ou incita alguém a fazê-lo
É a prática dos Bodhisattvas.

13.

Mesmo que, apesar da nossa inocência,
Alguém nos corte a cabeça.
Pela força da compaixão, tomar sobre nós todos os erros
É a prática dos Bodhisattvas.

14.

Elogiar, repetindo com amorosa atitude as qualidades de uma pessoa
Ainda que esta propague por todos os três mil milhões de universos
Rumores desagradáveis a nosso respeito.
É a prática dos Bodhisattvas.

15.

Se alguém no meio de uma multidão
Revelar as nossas faltas e nos proferir palavras duras
Reverenciar esta pessoa como a um amigo espiritual
É a prática dos Bodhisattvas.

16.

Mesmo que alguém, a quem cuidamos com o carinho que temos pelo nosso próprio filho,
Nos trate como seu inimigo
Qual mãe cujo filho está acometido de grave doença,
Redobrar de amor por essa pessoa é a prática dos Bodhisattvas.

17.

Mesmo que uma pessoa igual ou inferior a nós
Por orgulho nos difame
Venerá-lo como a um Mestre no topo da coroa da nossa cabeça,
É a Prática dois Bodhisattvas.

18.

Ainda que privados da nossa subsistência, sujeitos à constante depreciação de todos
Ou atingidos por doença grave ou força demoníaca
Tomar sobre nós os sofrimentos e os actos negativos de todos os seres, Sem ficar deprimido, é a prática dos Bodhisattvas.

19.

Embora famosos, por todos reverenciados
E tão ricos quanto Vashravana. Permanecer sem arrogância,
Por ter percebido quão vãs são as glórias e as riquezas desta existência,
É a prática dos Bodhisattvas.

20.

Sem dominar o inimigo que é a nossa própria raiva,
Tentar subjugar os inimigos externos apenas irá aumentá-los
Subjugar a nossa mente por meio de exércitos de amor, bondade e compaixão
É a prática dos Bodhisattvas.

21.

Os prazeres dos sentidos são como a água salgada
Quanto mais os experimentamos mais o desejo aumenta.
Abandonar de imediato todos os objectos geradores de apego
É a prática dos Bodhisattvas.

22.

Todas as aparências são a nossa própria mente.
A natureza primordial está para além de todas as construções.
Sabendo isto, não construir a dualidade sujeito-objecto
É a prática dos Bodhisattvas.

23.

Ao encontrar um objecto belo.
Considerar que tem a natureza de um arco-íris num dia de verão,
Percebê-lo atraente ainda que não verdadeiramente existente, Abandonando assim todo o desejo e apego, é a prática dos Bodhisattvas.

24.

Os diferentes sofrimentos são como sonhar com a morte do nosso filho.
Como é cansativo tomar as aparências por realidade.
Perante circunstâncias adversas, considerá-las ilusórias
É a prática dos Bodhisattvas.

25.

Se aquele que aspira atingir a Iluminação deve oferecer até o próprio corpo
Quanto mais os objectos exteriores!
Ser generoso sem qualquer expectativa pelo resultado ou a recompensa
É a prática dos Bodhisattvas.

26.

Se sem disciplina é impossível realizar o próprio bem,
Quanto mais pensar em assim realizar o dos outros.
Manter uma disciplina sem quaisquer ambições mundanas
É a prática dos Bodhisattvas.

27.

Para um Bodhisattva que anseia pelos prazeres da virtude,
Todos os que lhe fazem mal são como tesouros preciosos.
Cultivar uma paciência livre de ódio ou animosidade contra quem quer que seja
É a prática dos Bodhisattvas.

28.

Mesmo os Shravakas e os Pratyeka-Buddhas, que apenas alcançam o bem pessoal
São tidos como tão persistentes como aqueles que tentam apagar um fogo nos seus próprios cabelos.
Acumular diligência para o bem de todos os seres é a fonte de todas as qualidades.
Assim é a prática dos Bodhisattvas.

29.

Tendo compreendido que a visão penetrante, baseada na calma mental,
Destrói completamente as emoções negativas
Cultivar uma concentração meditativa que verdadeiramente transcenda os quatro reinos sem forma
É a prática dos Bodhisattvas.

30.

Sem a Sabedoria as cinco outras Paramitas não são suficientes.
Para se alcançar a Perfeita Iluminação
Treinar a sabedoria dotada de método e livre dos conceitos de sujeito-objecto-acção
É a prática dos Bodhisattvas.

31.

Se não examinamos a nossa própria ilusão
Podemos ter a aparência de um praticante do Dharma enquanto fazemos o que não é Dharma
Observar sempre as nossas imperfeições e abandoná-las
É a prática dos Bodhisattvas.

32.

Se sob o poder das emoções negativas, difamamos ou expomos as faltas de outros Bodhisattvas
Nós próprios ficaremos corrompidos
Não expor as faltas daqueles que entraram no Grande Veículo
É a prática dos Bodhisattvas.

33.

As discussões, debates e argumentações com o intuito de adquirir honras e riquezas
Degeneram as actividades do estudo da reflexão e da meditação
Desistir de todo o apego à família, ao lar, aos amigos e aos nossos patrocinadores
É a prática dos Bodhisattvas.

34.

Palavras duras perturbam a mente dos outros
E fazem degenerar a conduta dos Bodhisattvas
Renunciar a toda a palavra que magoa os demais
É a prática dos Bodhisattvas.

35.

Quando habituados a emoções negativas torna-se difícil revertê-las com antídotos.
Por isso, logo que o apego ou as outras surjam
No primeiro instante da sua presença mental, usar o antídoto como arma que destrói essas emoções
É a prática dos Bodhisattvas.

36.

Em resumo, onde quer que estejamos e o que quer que façamos,
Devemos interrogarmo-nos sobre o estado da nossa mente.
Beneficiar os outros mantendo um estado mental continuamente atento e vigilante
É a prática dos Bodhisattvas.

37.

Para que todas as virtudes assim diligentemente alcançadas
Possam purificar o sofrimento de um ilimitado número de seres sencientes
Com a sabedoria que está livre dos conceitos de sujeito-objecto-acção
Dedicarmos toda a virtude destas práticas à Iluminação
É a prática dos Bodhisattvas

De acordo com o sentido ensinado nos Sutras, nos Tantras e nos Shastras
E seguindo os ensinamentos dos Seres Sagrados
Formulei estes versos de “As Trinta e Sete Práticas dos Bodhisattvas”
Para o benefício daqueles que se querem treinar no caminho dos Bodhisattvas.

Por ser de inteligência inferior e por ter pouco estudo
Esta não é uma obra que vá deleitar os eruditos
Mas, como se baseia nos ensinamentos dos Sutras e dos Seres Sagrados
Creio que “As Trinta Sete Práticas dos Bodhisattvas” estão livres de erros.

Contudo, uma vez que a vasta conduta dos Bodhisattvas
É difícil de compreender por alguém que, como eu, tem um intelecto inferior,
Peço perdão aos Seres Sagrados
Pelos possíveis erros contradições e incoerências.

PELA VIRTUDE RESULTANTE DESTA OBRA POSSAM TODOS OS SERES
ATRAVÉS DA SUPREMA MENTE DE ILUMINAÇÃO RELATIVA E ABSOLUTA
TORNAREM-SE IGUAIS AO PROTECTOR AVALOKITESHVARA
QUE NÃO PERMANECE EM NENHUM DOS EXTREMOS, SAMSARA OU NIRVANA
Estes versos foram compostos na caverna Ngulchu Rinchen pelo monge Togme,um proponente de escritura e lógica,com o intuito de fazer o bem à sí e aos outros.

Traduzido do tibetano para o inglês por Heidi I, Kopple
Traduzido do inglês para o português do Brasil por Ida Bernstein
Revisto para o português do Brasil por Lúcia Soares
Revisto para o português de Portugal por ani N. T.
Editado por Iraneide C. Oliveira
Digitado por Sylvia Abramson

Casa da Cultura do Tibete

POEMA - SÚPLICA DO REINO DOS ANIMAIS

"Um bom pedaço de carne
cozinhado nas especiarias mais finas"...
Eis para nós o maior terror,
O suplício insuportável:
Vós arrancais-nos a vida do corpo
- Delicado corpo, vida querida -
Num braseiro digno dos infernos.
Pensai nisso um segundo:
Vós pondes-nos a cozer vivos.

A guerra contra o tirano aterroriza-vos;
Tremeis com a ideia de que tudo isso
Degenere em Terceira Guerra mundial,
E tendes razão: é verdadeiramente inquietante.
Mas os nossos tormentos vêm-nos de medos
Bem mais temíveis.

Que desgraça !
Ó sábios entre os homens, escutai-nos um instante !
Se sois verdadeiramente ameaçados pela penúria, se morreis de fome,
Se a pobreza vos aflige a ponto
De não terdes o mínimo farrapo para vos vestir,
Pois bem, mesmo se a nossa vida nos é tão preciosa
Como a vossa o é para vós,
É com alegria que vos oferecemos o nosso corpo e a nossa vida.
Senão, tende amor e benevolência bastantes
Para nos concederdes uma humilde graça:
A liberdade de viver em paz
Onde não reine em absoluto este medo incessante.

Que o pensamento da paz veja o dia sem esforço
No espírito de todos os seres vivos
- Vivam eles sob a terra, sobre a terra ou no espaço -
Para que um dia brilhe a aurora da paz !
Possam todo o comportamento cruel e toda a agressão
Pacificarem-se e desaparecerem por si mesmos !

Pois que todos os seres, os grandes como os pequenos,
Querem somente ser felizes e não sofrer,
Possam eles transbordar de amor e compaixão,
Que são a fonte da felicidade,
E nunca mais ceder à crueldade e à agressividade,
Que são a fonte da desgraça !

Ensinamento de Péma Wangyal Rinpoché
Traduzido por Paulo Borges

domingo, 25 de janeiro de 2009

Aura-Soma


Imagine um teste em que tem várias prateleiras com frascos coloridos e dos quais tem que seleccionar quatro.
Imagine que depois de ter feito essa escolha, cada um dos frascos lhe vai responder a algumas questões:

1.º frasco - Qual a minha missão e potencial nesta vida?

2.º frasco - Qual é o meu principal desafio e as minhas maiores dificuldades?

3.º frasco - Como é que eu sou neste momento e que caminho tenho trilhado até aqui?

4.º frasco - Quais são as minhas perspectivas para o futuro?

A Aura-Soma é uma terapia baseada no poder de cura das cores, que podem revelar o estado de espírito das pessoas.

Deixe-se absorver pelo intenso colorido dos frascos. Elimine todos os pensamentos, use a sua intuição e escolha os quatro frascos. Cada um deles possui uma simbologia que pode lhe ajudar a compreender o seu momento e a sua missão nesta vida.

Pode aceder a este teste aqui: http://istoedinamica.terra.com.br/planeta/produtos/aurasoma/

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Ano novo? Vida nova

Como primeiro post de 2009 queria algo especial, que pudesse realmente tocar os corações e mentes de quem o ler, um bálsamo para iniciar este novo ano. Resolvi então publicar um curto mas sábio ensinamento de Tulku Lama Lobsang, que se encontra disponível aqui


"Ano novo? Vida nova

A cada novo ano, a vida dá-nos a oportunidade de uma nova vida, uma nova forma de viver a nossa vida. O sentido de celebrar um Ano Novo é abandonarmos o nosso stress mental, as nossas emoções negativas, as nossas histórias passadas e tudo aquilo que nos deixa infelizes. Assim, poderemos tornarmo-nos uma nova pessoa, com uma nova vida. O Ano Novo não significa que algo acaba, mas que algo novo se inicia, como um pequeno nascimento. As celebrações de Ano Novo trazem-nos uma nova energia e uma mente positiva ? essa é a essência desse Ano Novo. O Novo Ano pode transformar-nos numa nova pessoa, que vive a vida de uma nova forma. A dádiva que o Ano Novo traz consigo é a oportunidade de um completo e novo nascimento.

Para receber essa oportunidade de mudança, há que comprometer-nos a ser disciplinados. Qualquer que seja a nossa promessa, deve ser combinada com disciplina; se assim não for, facilmente voltaremos às estruturas passadas. Com disciplina, as nossas promessas tornar-se-ão reais. A disciplina pode ajudar-nos e salvar-nos nas situações difíceis da nossa vida.

Se realmente desejamos uma nova vida, precisamos de disciplina."

Tulku Lama Lobsang


Feliz Ano Novo!

P.S.: Tulku Lama Lobsang estará em Portugal de 28 de Janeiro a 2 de Fevereiro para consultas e workshops no Porto e em Lisboa. Para informações mais detalhadas sobre a sua vinda e sobre o Lama é favor visitar http://www.tulkulamalobsang.org/

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Simpsons, Dickens, Natal e Budismo

Que grande confusão...
Será possível, num mesmo post, juntar tudo isto?

Foi aquilo que fez um site inglês ao abordar o tema do Budismo e do Natal. Será que os budistas podem celebrar o Natal? Parece-me uma pergunta interessante e com fundamento para ser discutida.

Ao longo da página os autores começam por referir um episódio dos Simpsons em que a filha Lisa resolve tornar-se budista, mas o Reverendo Lovejoy tenta dissuadi-la dizendo que o Pai Natal não põe presentes na árvore Bodhi. Quando resolve visitar o templo budista de Springfield, encontra Lenny, Carl e Richard Gere em meditação. Este último dá-lhe alguns conselhos úteis...

Depois desta abordagem somos brindados com o facto de Jesus ser ou não budista, o conto tradicional de Natal de Charles Dickens adaptado à realidade budista, o Pai Natal budista, terminando então com uma alusão ao solstício de Inverno.

Gostei da perspectiva e principalmente de como podemos adaptar a realidade àquilo em que acreditamos.

Tive conhecimento deste site num outro blog que leio com alguma frequência:
http://pensandozen.blogspot.com/2008/12/o-natal-dos-simpsons.html

E aqui fica então o link directo para o site, que está em inglês e vale mesmo a pena ler:
http://www.aboutulverston.co.uk/celts/buddhistchristmas.htm

Continuação de Boas Festas e uma boa entrada no Ano de 2009

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos


A 10 de Dezembro de 1948, foi aprovada e proclamada, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Faz precisamente hoje 60 anos que este importante documento para o futuro da Humanidade foi aprovado e proclamado.

Pena é que ainda haja muitas pessoas por todo o globo que não podem dizer que todos os seus direitos estão a ser exercidos. Continua a haver muita injustiça no mundo, o que leva a que milhões ou biliões de pessoas ainda sofram muito. Não sejamos utópicos ao ponto de pensar que de um momento para o outro todo este sofrimento desaparecerá, mas no entanto, no dia-a-dia, devemos fazer o nosso melhor para que a situação comece a reverter.

A mudança começa em nós mesmos, não vale a pena culpabilizarmos os outros pelos males do mundo porque também temos a nossa quota de responsabilidade. E enquanto não mudarmos de atitude e pensarmos que diariamente influenciamos a vida de muita gente, que muitas vezes nem sequer conhecemos, mas que num pequeno gesto, atitude, palavra... podemos fazer essa pessoa um pouco mais feliz ou mais infeliz, enquanto não tomarmos consciência disso, não estaremos a fazer verdadeiramente a mudança necessária. Assumamos de uma vez a nossa responsabilidade!

Neste dia tão marcante não posso deixar passar em branco uma causa pela qual sinto alguma impotência na sua resolução mas que, com pequenos gestos que estão ao meu alcance, sinto que posso dar o meu ínfimo contributo. Muitas são as causas que podemos e devemos abraçar, para nosso bem e de outros mas esta assumiu uma importância especial para mim nos últimos tempos e daí a ter escolhido.

Falo da opressão do povo do Tibete, que ao longo de todos estes anos continua a resistir pacificamente em defesa da sua cultura. São vários os presos políticos tibetanos, homens e mulheres de coragem que são presos e torturados por quererem fazer aquilo que nós fazemos diariamente: exercer o seu direito à cidadania. Muito mais poderia escrever sobre este tema, mas deixo apenas algumas sugestões de leitura e acção, caso sinta que pode fazer algo por este povo, algo que está ao seu alcance e que não custa nada. Afinal já diz a sabedoria popular que "Água mole em pedra dura tanto dá até que fura".

Para quem não conheça existem vários movimentos internacionais de apoio à causa tibetana, há inclusivamente alguns em Portugal. Na minha modesta opinião, um dos mais activos a nível internacional é o Students for a Free Tibet. Neste site pode ter acesso a toda a informação e acções levadas a cabo sobre esta causa.
Neste LINK poderá fazer o download de um PDF intitulado "Profiles of Courage", que descreve alguns dos tibetanos que se encontram enclausurados pelos ocupantes chineses. Um deles é um homem de 81 anos de nome Paljor Norbu, escriba, que foi preso e sentenciado secretamente, tendo a família sido notificada por uma carta entregue em mão com a sentença. Nesta página pode verificar de que forma pode ajudar a libertar estas pessoas.

Para outras causas pode visitar o site do Observatório dos Direitos Humanos.

Agora fica na sua mão!
Contribua para que outros possam vir a ter os mesmos direitos a que nós temos acesso.
Resta-me desejar-lhe um dia muito feliz!
Eu por mim vou agradecer por tudo aquilo que a vida me tem proporcionado e que continua a proporcionar diariamente.

Um abraço fraterno!

domingo, 7 de dezembro de 2008

Desafio mental em 10 dias

Após algum tempo afastado destas lides devido a compromissos pessoais e profissionais, aqui estou de novo para poder dar continuidade a este projecto que iniciei e tenho muito gosto em prosseguir.

O meu regresso traz desta feita um desafio mental para ser feito em 10 dias. Foi adaptado por Miguel Ferreira de "Notes from a Friend – A quick and Simple Guide to Taking Charge of Your Life", de Anthony Robbins. Podem consultar o site com este e outros materiais de interesse na página da internet do terapeuta Miguel Ferreira AQUI


Instruções para este desafio:

1. Durante os próximos dez dias recuse pertinentemente todos os pensamentos, sensações, questões, palavras, metáforas com uma implicação triste ou negativa.

2. Se se surpreender com um desses pensamentos negativos – o que muito possivelmente acontecerá – faça a si mesmo as perguntas matinais e nocturnas, começando com as perguntas para a resolução de problemas.

3. Cada manhã, ao acordar, responda às questões matinais. Antes de adormecer responda às perguntas nocturnas. Isto tem um efeito miraculoso para o ajudar a sentir-se bem.

4. Durante os próximos dez dias concentre-se exclusivamente e de forma total na solução e não nos problemas.

5. Se apesar de tudo acontecerem pensamentos, perguntas, sensações de carácter negativo, não se culpabilize. Transforme-os imediatamente. Se contudo os pensamentos ou sensações negativas se mantiverem, nada perdido, então espere até à manhã seguinte para começar de novo ao seu período de treino mental de dez dias.


Escrever diariamente as Perguntas Matinais e as Perguntas Nocturnas:

“A SOLUÇÃO ESTÁ NAS PERGUNTAS”


PERGUNTAS MATINAIS

1. Sobre que coisas da minha vida me sinto feliz? E o que exactamente me faz sentir feliz? Que sensação me dá?

2. Sobre que aspectos da minha vida estou neste momento entusiasmado? E o que precisamente me entusiasma? E o que é que exactamente me excita? Que sensação me dá isso?

3. Do que é que estou neste momento orgulhoso na minha vida? E o que é que exactamente me faz sentir orgulhoso? E que espécie de sensação isso me dá?

4. Do que estou agradecido? O que me faz precisamente sentir-me agradecido? E que sensação me dá este agradecimento?

5. O que me faz vivenciar maior prazer na minha vida neste momento? O que é que me faz exactamente criar esse prazer? E que sensação isso me dá?

6. Onde me sinto neste momento mais implicado na minha vida? O que origina exactamente este envolvimento? Que sensação provoca em mim?

7. Do quê e de quem é que eu gosto? Quem gosta de mim? Que sensação me dá isso?



PERGUNTAS NOCTURNAS

1. O que é que eu dei hoje? De que formas fui hoje um doador?

2. O que aprendi hoje?

3. De que forma contribuiu o dia de hoje para a qualidade da minha vida? Como posso empregar o dia de hoje como um investimento no meu futuro?


Reflexão a fazer no caso de:

“Se se surpreender com um desses pensamentos negativos – o que muito possivelmente acontecerá – faça a si mesmo as perguntas matinais e nocturnas, começando com as perguntas para a resolução de problemas”.


PERGUNTAS PARA RESOLVER PROBLEMAS

1. Qual é o aspecto bom, o que é útil neste problema?

2. O que é que ainda não é perfeito?

3. O que estou disposto a fazer para que as coisas se tornem como eu quero?

4. O que é que eu não quero fazer mais para que tudo se torne como eu desejo?

5. Como me posso divertir com o acontecimento enquanto faço o que deve ser feito para que tudo se torne como eu quero?



Só me resta desejar um bom treino e muito sucesso no mesmo. Eu por mim vou já começar...

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Gayatri mantra

Hoje deixo aqui um mantra que já não me lembrava há um tempo mas que é sem dúvida dos meus preferidos, pela sua beleza, pelo seu poder, pelo significado que encerra. Afinal de contas no Hinduísmo é considerado o "melhor" de todos os mantras.



OM BHUR BHUVAH SVAH

TAT SAVITUR VARENYAM

BHARGO DEVASYA DHIMAHI

DHIYO YONAH PRACHODAYAT


Podem ficar a saber um pouco mais acerca deste maravilhoso mantra e ouvir outras versões do mesmo em:

Gayatri mantra

O gayatri mantra explicado

O Gayatri na wikipedia

Namasté!

Man significa "espírito" e tra "que protege ou liberta": é o que liberta e protege o espírito da confusão e de todos os obscurecimentos. Os mantras são também ensinamentos que o Oriente preservou no coração dos seres iluminados, de modo a poderem ser transmitidos e libertarem o espírito. Um mantra é como um código compreendendo o conjunto dos ensinamentos que correspondem às necessidades de cada discípulo. (Diamantes de Sabedoria, Pema Wangyal Rinpoche)

sábado, 25 de outubro de 2008

Semeando a Compaixão

Teve lugar entre 11 e 15 de Abril deste ano, um acontecimento sem precedentes a nível mundial.

Foram cinco dias de conferências em Seattle - EUA, com a presença de Sua Santidade o 14.º Dalai Lama, onde se exploraram as relações, programas e ferramentas que educam e capacitam crianças, famílias e comunidades a serem membros compassivos da sociedade.

Em cada um dos cinco dias pais, educadores, empresários e líderes comunitários tiveram a oportunidade de entender melhor os benefícios da compaixão, assim como passos concretos que podem trazer a compaixão às suas vidas.

Encontram-se online os webcasts deste acontecimento aqui, com vídeos de todas as conferências e debates que tiveram a participação de alguns dos maiores especialistas a nível mundial de diversas áreas, a saber:

Todas as conferências estão disponíveis em 24 línguas, incluindo português do Brasil.

Nota: Ainda não tive tempo de ver todas as conferências mas pelo que já assisti posso dizer que é imperdível para qualquer um de nós. E para os mais incrédulos digo que são cientistas que estão a falar, com estudos, factos, vivências pessoais, provas evidentes dos benefícios da compaixão. É claro que, a meu ver, a intervenção do Dalai Lama é fundamental num tema como este, visto ele ser um Bodhisattva da Compaixão (vale mesmo a pena ler este post num outro blog).

Programa Food for Life

Uma das iniciativas do Movimento Hare Krishna , o programa FOOD FOR LIFE (Alimentos para a Vida) promove a distribuição gratuita de alimentação lacto vegetariana entre as populações que vivem abaixo da linha de pobreza, estando presentes em todos os continentes.
A ISKCON (International Society for Krishna Counciousness) foi fundada em 1966 pelo mestre espiritual Srila Prabhupada.O primeiro centro foi inaugurado em Nova Iorque, onde se inicaram os famosos "Festivais de Domingo". Divulgada a noticia da distribuição gratuita destas refeições vegetarianas, cozinhadas pelo próprio Srila Prabhupada, rápidamente o Centro se encheu, recebendo cerca de 200 pessoas por semana.
A distribuição de comida foi mais longe. O programa "Food for Life" foi criado por Prabhupada em Mayapur (Bengala Ocidental) em 1972. Depois de ter visto as crianças disputando comida com os cães , nas ruas da aldeia, ele declarou:

"NINGUEM DEVERÁ PASSAR FOME NUM RAIO DE 10 KM DE ALGUM DOS NOSSOS TEMPLOS".

Desde esse momento , o "Hare Krishna - Food for Life" tem vindo a desempenhar um papel muito importante no combate á fome no mundo, afirmando-se como o maior serviço de auxilio alimentar vegetariano do mundo. Para beneficio dos mais necessitados, o programa "Food for Life" serviu mais de 58 milhões de refeições vegetarianas, nas duas últimas décadas.
A meticulosa preparação e a vasta distribuição de prasadam (alimento vegetariano consagrado) constituiu, desde sempre, um elemento essencial de uma tradição cultural monoteista vigente na terra há 5000 anos , representada actualmente pela ISKCON. Assim , é nosso dever manter viva essa "deliciosa"tradição.A importância deste alimento intensifica-se devido ao facto deste ser oferecido a Deus antes de ser tomado, permitindo refinar progressivamente os tecidos do cérebro e fazendo diminuir a propensão a matar animais. O movimento não pretende apenas alimentar as pessoas, mas também elevar as consciências.
"A ISKCON tenta salvar do sofrimento as pessoas menos afortunadas do mundo", afirma Priyavrata dasa, o coordenador internacional do programa.
Em Lisboa o programa de distribuição de refeições teve inicio no dia 6 de Dezembro de 1995, e no Porto no inicio de Março de 2002,e constitui uma das actividades mais relevantes que a ISKCON realiza neste momento. Em Lisboa, todas as segundas feiras por volta das 18 horas, em frente a Estação de Santa Apolónia, são servidas cerca de 100 refeições aos sem-abrigo, cujo número tem vindo a aumentar significativamente.No Porto a distribuição realiza-se também uma vez por semana, ás quartas feiras pelas 21 h, sendo o local a Rua da Madeira, ao lado da Estação de S. Bento, com uma média semanal de 60 a 80 refeições servidas, número este também tendencialmente crescente.Ocasionalmente distribuem-se roupas e agasalhos.
As equipas de voluntários da ISKCON procedem á recolha e confecção de vegetais nas cozinhas dos Templos, situados nos nas cidades referidas. Após a confecção, as viaturas ao serviço da ISKCON dirigem-se para os locais mencionados, onde tem lugar a distribuição. Os sem abrigo, que aguardam a chegada das viaturas, formam filas para receber a sua refeição.
A refeição, servida quente, é de caracter lacto vegetariano, cujo regime inclui leite e derivados, vegetais, cereais , leguminosas e frutas.
No Inverno é constituida por :
.sabji - preparação de alto valor nutritivo, tendo como ingredientes vegetais da época, soja ou leguminosas.
.arroz branco ou condimentado
.chá de ervas aromáticas ou sumo de frutas
.doce ou fruta fresca (nem sempre)
No Verão a dieta alimentar não diverge substancialmente da anterior, mas tem maior variedade de vegetais, frutas e saladas.
Os voluntários têm a preocupação de assegurar as condições de higiene pública , tanto na confecção como na distribuição dos alimentos.
Tornou-se um hábito , durante este programa, o convivio entre os sem abrigo e os voluntários, que é caracterizado por um ambiente amigável, possibilitando o diálogo e a partilha da refeição.
Os talheres, os pratos e os copos são de plástico descartável - por motivos de higiene - existindo recipientes para o depósito do material utilizado. Isto denota a nossa preocupação em deixar os locais limpos e arrumados.

Retirado do site ISKCON PORTUGAL

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Agora faça uma pausa...

Tire uns minutos do seu tempo só para estar consigo e ouça esta linda versão do mantra Om Mani Padme Hum.

Feche os olhos, relaxe, aproveite este momento...

...e não se esqueça de o prolongar por quanto tempo lhe for possível. Também pode ouvi-lo enquanto trabalha, é muito relaxante :)


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domingo, 12 de outubro de 2008

Faça a experiência



Pode-se recitar mantras nos momentos em que sentimos necessidade de nos conectar com as qualidades das quais eles falam: alívio, calma, alegria, amparo, ânimo. Não custa tentar – afinal, o mínimo que a prática poderá fazer é deixá-lo mais tranqüilo e concentrado.
A vocalização do mantra Om Mani Padme Hum, um dos mais populares, proporciona ao final uma respiração profunda e relaxante (o H tem som de R).

Om Mani Padme Hum
[Lê-se om manipádime rum]
Quer dizer “Da lama nasce a flor do lótus”, isto é: nas maiores dificuldades encontramos oportunidades preciosas e temos acesso aos presentes de Deus. Associado ao Buda da compaixão, Avalokiteshvara, esse é um dos mantras indianos mais praticados no mundo.


Om Shanti Om
[Lê-se om chanti om]
Mantra de paz do hinduísmo, pode ser apenas uma saudação ou, repetido muitas vezes, induz a um estado de relaxamento profundo, calma interior e bem-estar. Indicado também para elevar a consciência durante a prática da meditação.

Om Namah Shivaya
[Lê-se om namachiváia]
(deve ser repetido quatro vezes, sempre com uma pausa longa entre as repetições)
Relacionado ao deus hindu Shiva, que representa o poder da consciência. As sílabas ajudam a despertar os princípios que governam os primeiros cinco chacras — básico, umbilical, plexo solar, cardíaco e laríngeo.

Om Sri Ganeshaya Namaha
Om Ganesha Om

[Lê-se om siri ganechaiá namarrá om ganecha om]
Também relacionado ao deus hindu Ganesha, da alegria e dos caminhos, facilita a abertura e a finalização de processos. Particularmente benéfico quando se quer iniciar um projeto.

Om Hanumate Nama
[Lê-se om ranumate namá]
Mantra para obter prazer na vida, relaciona-se com Hanuman, o deus-macaco do hinduísmo. Sua propriedade é renovar as alegrias e reforçar a mente.

Nam Miohô Rengue Kyo
[Lê-se nam miorrô rengue quiô]
Por despertar as qualidades divinas que temos dentro de nós, é indicado para benefícios gerais. É o mantra principal do budismo nishiren shoshu, do Japão.

Qin Xuan Shang Di Tai Iyi Jio Ku Tian Jun
[Lê-se: chin xiuan sanditai lijio cutian jun]
Esse é o mantra taoísta chinês da divindade Senhor da Salvação, que permite a passagem do estado de sofrimento e desamparo para a luz. Deve ser entonado de maneira cadenciada e circular. “Não se percebe onde as sílabas começam ou terminam”, ensina o mestre Cherng.

Gate Gate Paragate Parasamgate Bodhi Soha Prajna Paramita
[Lê-se gáte gáte paragáte parasangáte bôdísôrra prajina paramita]
Esse mantra é originário do budismo zen japonês. Alivia o medo e o sofrimento, remove os obstáculos do coração e conforta nos momentos de grande dificuldade.


Fonte: http://bonsfluidos.abril.uol.com.br

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Evangelho de Buda


«Um homem louco, sabendo que Buddha seguia o princípio do grande amor que advoga dar o bem em troca do mal, foi ter com ele e ofendeu-o.

Buddha estava silencioso, apiedando-se da sua loucura. Quando o homem terminou com a sua ofensa, Buddha perguntou-lhe dizendo: Filho, se um homem recusar um presente que lhe é oferecido, a quem deveria pertencer? E ele respondeu: Nesse caso deveria pertencer ao homem que o ofereceu.
Meu fi­lho
, disse Buddha, tu criticaste-me duramente, mas eu recuso-me a aceitar a tua ofensa, peço que a guardes para ti. Não será isso uma fonte de miséria para ti? As­sim como o eco pertence ao som, e a sombra à substância, assim a miséria colherá o prevaricador sem hesitar

O Evangelho de Buda,
de Paul Carus - Ésquilo Multimédia