terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Simpsons, Dickens, Natal e Budismo

Que grande confusão...
Será possível, num mesmo post, juntar tudo isto?

Foi aquilo que fez um site inglês ao abordar o tema do Budismo e do Natal. Será que os budistas podem celebrar o Natal? Parece-me uma pergunta interessante e com fundamento para ser discutida.

Ao longo da página os autores começam por referir um episódio dos Simpsons em que a filha Lisa resolve tornar-se budista, mas o Reverendo Lovejoy tenta dissuadi-la dizendo que o Pai Natal não põe presentes na árvore Bodhi. Quando resolve visitar o templo budista de Springfield, encontra Lenny, Carl e Richard Gere em meditação. Este último dá-lhe alguns conselhos úteis...

Depois desta abordagem somos brindados com o facto de Jesus ser ou não budista, o conto tradicional de Natal de Charles Dickens adaptado à realidade budista, o Pai Natal budista, terminando então com uma alusão ao solstício de Inverno.

Gostei da perspectiva e principalmente de como podemos adaptar a realidade àquilo em que acreditamos.

Tive conhecimento deste site num outro blog que leio com alguma frequência:
http://pensandozen.blogspot.com/2008/12/o-natal-dos-simpsons.html

E aqui fica então o link directo para o site, que está em inglês e vale mesmo a pena ler:
http://www.aboutulverston.co.uk/celts/buddhistchristmas.htm

Continuação de Boas Festas e uma boa entrada no Ano de 2009

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos


A 10 de Dezembro de 1948, foi aprovada e proclamada, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Faz precisamente hoje 60 anos que este importante documento para o futuro da Humanidade foi aprovado e proclamado.

Pena é que ainda haja muitas pessoas por todo o globo que não podem dizer que todos os seus direitos estão a ser exercidos. Continua a haver muita injustiça no mundo, o que leva a que milhões ou biliões de pessoas ainda sofram muito. Não sejamos utópicos ao ponto de pensar que de um momento para o outro todo este sofrimento desaparecerá, mas no entanto, no dia-a-dia, devemos fazer o nosso melhor para que a situação comece a reverter.

A mudança começa em nós mesmos, não vale a pena culpabilizarmos os outros pelos males do mundo porque também temos a nossa quota de responsabilidade. E enquanto não mudarmos de atitude e pensarmos que diariamente influenciamos a vida de muita gente, que muitas vezes nem sequer conhecemos, mas que num pequeno gesto, atitude, palavra... podemos fazer essa pessoa um pouco mais feliz ou mais infeliz, enquanto não tomarmos consciência disso, não estaremos a fazer verdadeiramente a mudança necessária. Assumamos de uma vez a nossa responsabilidade!

Neste dia tão marcante não posso deixar passar em branco uma causa pela qual sinto alguma impotência na sua resolução mas que, com pequenos gestos que estão ao meu alcance, sinto que posso dar o meu ínfimo contributo. Muitas são as causas que podemos e devemos abraçar, para nosso bem e de outros mas esta assumiu uma importância especial para mim nos últimos tempos e daí a ter escolhido.

Falo da opressão do povo do Tibete, que ao longo de todos estes anos continua a resistir pacificamente em defesa da sua cultura. São vários os presos políticos tibetanos, homens e mulheres de coragem que são presos e torturados por quererem fazer aquilo que nós fazemos diariamente: exercer o seu direito à cidadania. Muito mais poderia escrever sobre este tema, mas deixo apenas algumas sugestões de leitura e acção, caso sinta que pode fazer algo por este povo, algo que está ao seu alcance e que não custa nada. Afinal já diz a sabedoria popular que "Água mole em pedra dura tanto dá até que fura".

Para quem não conheça existem vários movimentos internacionais de apoio à causa tibetana, há inclusivamente alguns em Portugal. Na minha modesta opinião, um dos mais activos a nível internacional é o Students for a Free Tibet. Neste site pode ter acesso a toda a informação e acções levadas a cabo sobre esta causa.
Neste LINK poderá fazer o download de um PDF intitulado "Profiles of Courage", que descreve alguns dos tibetanos que se encontram enclausurados pelos ocupantes chineses. Um deles é um homem de 81 anos de nome Paljor Norbu, escriba, que foi preso e sentenciado secretamente, tendo a família sido notificada por uma carta entregue em mão com a sentença. Nesta página pode verificar de que forma pode ajudar a libertar estas pessoas.

Para outras causas pode visitar o site do Observatório dos Direitos Humanos.

Agora fica na sua mão!
Contribua para que outros possam vir a ter os mesmos direitos a que nós temos acesso.
Resta-me desejar-lhe um dia muito feliz!
Eu por mim vou agradecer por tudo aquilo que a vida me tem proporcionado e que continua a proporcionar diariamente.

Um abraço fraterno!

domingo, 7 de dezembro de 2008

Desafio mental em 10 dias

Após algum tempo afastado destas lides devido a compromissos pessoais e profissionais, aqui estou de novo para poder dar continuidade a este projecto que iniciei e tenho muito gosto em prosseguir.

O meu regresso traz desta feita um desafio mental para ser feito em 10 dias. Foi adaptado por Miguel Ferreira de "Notes from a Friend – A quick and Simple Guide to Taking Charge of Your Life", de Anthony Robbins. Podem consultar o site com este e outros materiais de interesse na página da internet do terapeuta Miguel Ferreira AQUI


Instruções para este desafio:

1. Durante os próximos dez dias recuse pertinentemente todos os pensamentos, sensações, questões, palavras, metáforas com uma implicação triste ou negativa.

2. Se se surpreender com um desses pensamentos negativos – o que muito possivelmente acontecerá – faça a si mesmo as perguntas matinais e nocturnas, começando com as perguntas para a resolução de problemas.

3. Cada manhã, ao acordar, responda às questões matinais. Antes de adormecer responda às perguntas nocturnas. Isto tem um efeito miraculoso para o ajudar a sentir-se bem.

4. Durante os próximos dez dias concentre-se exclusivamente e de forma total na solução e não nos problemas.

5. Se apesar de tudo acontecerem pensamentos, perguntas, sensações de carácter negativo, não se culpabilize. Transforme-os imediatamente. Se contudo os pensamentos ou sensações negativas se mantiverem, nada perdido, então espere até à manhã seguinte para começar de novo ao seu período de treino mental de dez dias.


Escrever diariamente as Perguntas Matinais e as Perguntas Nocturnas:

“A SOLUÇÃO ESTÁ NAS PERGUNTAS”


PERGUNTAS MATINAIS

1. Sobre que coisas da minha vida me sinto feliz? E o que exactamente me faz sentir feliz? Que sensação me dá?

2. Sobre que aspectos da minha vida estou neste momento entusiasmado? E o que precisamente me entusiasma? E o que é que exactamente me excita? Que sensação me dá isso?

3. Do que é que estou neste momento orgulhoso na minha vida? E o que é que exactamente me faz sentir orgulhoso? E que espécie de sensação isso me dá?

4. Do que estou agradecido? O que me faz precisamente sentir-me agradecido? E que sensação me dá este agradecimento?

5. O que me faz vivenciar maior prazer na minha vida neste momento? O que é que me faz exactamente criar esse prazer? E que sensação isso me dá?

6. Onde me sinto neste momento mais implicado na minha vida? O que origina exactamente este envolvimento? Que sensação provoca em mim?

7. Do quê e de quem é que eu gosto? Quem gosta de mim? Que sensação me dá isso?



PERGUNTAS NOCTURNAS

1. O que é que eu dei hoje? De que formas fui hoje um doador?

2. O que aprendi hoje?

3. De que forma contribuiu o dia de hoje para a qualidade da minha vida? Como posso empregar o dia de hoje como um investimento no meu futuro?


Reflexão a fazer no caso de:

“Se se surpreender com um desses pensamentos negativos – o que muito possivelmente acontecerá – faça a si mesmo as perguntas matinais e nocturnas, começando com as perguntas para a resolução de problemas”.


PERGUNTAS PARA RESOLVER PROBLEMAS

1. Qual é o aspecto bom, o que é útil neste problema?

2. O que é que ainda não é perfeito?

3. O que estou disposto a fazer para que as coisas se tornem como eu quero?

4. O que é que eu não quero fazer mais para que tudo se torne como eu desejo?

5. Como me posso divertir com o acontecimento enquanto faço o que deve ser feito para que tudo se torne como eu quero?



Só me resta desejar um bom treino e muito sucesso no mesmo. Eu por mim vou já começar...