quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Gayatri mantra

Hoje deixo aqui um mantra que já não me lembrava há um tempo mas que é sem dúvida dos meus preferidos, pela sua beleza, pelo seu poder, pelo significado que encerra. Afinal de contas no Hinduísmo é considerado o "melhor" de todos os mantras.



OM BHUR BHUVAH SVAH

TAT SAVITUR VARENYAM

BHARGO DEVASYA DHIMAHI

DHIYO YONAH PRACHODAYAT


Podem ficar a saber um pouco mais acerca deste maravilhoso mantra e ouvir outras versões do mesmo em:

Gayatri mantra

O gayatri mantra explicado

O Gayatri na wikipedia

Namasté!

Man significa "espírito" e tra "que protege ou liberta": é o que liberta e protege o espírito da confusão e de todos os obscurecimentos. Os mantras são também ensinamentos que o Oriente preservou no coração dos seres iluminados, de modo a poderem ser transmitidos e libertarem o espírito. Um mantra é como um código compreendendo o conjunto dos ensinamentos que correspondem às necessidades de cada discípulo. (Diamantes de Sabedoria, Pema Wangyal Rinpoche)

sábado, 25 de outubro de 2008

Semeando a Compaixão

Teve lugar entre 11 e 15 de Abril deste ano, um acontecimento sem precedentes a nível mundial.

Foram cinco dias de conferências em Seattle - EUA, com a presença de Sua Santidade o 14.º Dalai Lama, onde se exploraram as relações, programas e ferramentas que educam e capacitam crianças, famílias e comunidades a serem membros compassivos da sociedade.

Em cada um dos cinco dias pais, educadores, empresários e líderes comunitários tiveram a oportunidade de entender melhor os benefícios da compaixão, assim como passos concretos que podem trazer a compaixão às suas vidas.

Encontram-se online os webcasts deste acontecimento aqui, com vídeos de todas as conferências e debates que tiveram a participação de alguns dos maiores especialistas a nível mundial de diversas áreas, a saber:

Todas as conferências estão disponíveis em 24 línguas, incluindo português do Brasil.

Nota: Ainda não tive tempo de ver todas as conferências mas pelo que já assisti posso dizer que é imperdível para qualquer um de nós. E para os mais incrédulos digo que são cientistas que estão a falar, com estudos, factos, vivências pessoais, provas evidentes dos benefícios da compaixão. É claro que, a meu ver, a intervenção do Dalai Lama é fundamental num tema como este, visto ele ser um Bodhisattva da Compaixão (vale mesmo a pena ler este post num outro blog).

Programa Food for Life

Uma das iniciativas do Movimento Hare Krishna , o programa FOOD FOR LIFE (Alimentos para a Vida) promove a distribuição gratuita de alimentação lacto vegetariana entre as populações que vivem abaixo da linha de pobreza, estando presentes em todos os continentes.
A ISKCON (International Society for Krishna Counciousness) foi fundada em 1966 pelo mestre espiritual Srila Prabhupada.O primeiro centro foi inaugurado em Nova Iorque, onde se inicaram os famosos "Festivais de Domingo". Divulgada a noticia da distribuição gratuita destas refeições vegetarianas, cozinhadas pelo próprio Srila Prabhupada, rápidamente o Centro se encheu, recebendo cerca de 200 pessoas por semana.
A distribuição de comida foi mais longe. O programa "Food for Life" foi criado por Prabhupada em Mayapur (Bengala Ocidental) em 1972. Depois de ter visto as crianças disputando comida com os cães , nas ruas da aldeia, ele declarou:

"NINGUEM DEVERÁ PASSAR FOME NUM RAIO DE 10 KM DE ALGUM DOS NOSSOS TEMPLOS".

Desde esse momento , o "Hare Krishna - Food for Life" tem vindo a desempenhar um papel muito importante no combate á fome no mundo, afirmando-se como o maior serviço de auxilio alimentar vegetariano do mundo. Para beneficio dos mais necessitados, o programa "Food for Life" serviu mais de 58 milhões de refeições vegetarianas, nas duas últimas décadas.
A meticulosa preparação e a vasta distribuição de prasadam (alimento vegetariano consagrado) constituiu, desde sempre, um elemento essencial de uma tradição cultural monoteista vigente na terra há 5000 anos , representada actualmente pela ISKCON. Assim , é nosso dever manter viva essa "deliciosa"tradição.A importância deste alimento intensifica-se devido ao facto deste ser oferecido a Deus antes de ser tomado, permitindo refinar progressivamente os tecidos do cérebro e fazendo diminuir a propensão a matar animais. O movimento não pretende apenas alimentar as pessoas, mas também elevar as consciências.
"A ISKCON tenta salvar do sofrimento as pessoas menos afortunadas do mundo", afirma Priyavrata dasa, o coordenador internacional do programa.
Em Lisboa o programa de distribuição de refeições teve inicio no dia 6 de Dezembro de 1995, e no Porto no inicio de Março de 2002,e constitui uma das actividades mais relevantes que a ISKCON realiza neste momento. Em Lisboa, todas as segundas feiras por volta das 18 horas, em frente a Estação de Santa Apolónia, são servidas cerca de 100 refeições aos sem-abrigo, cujo número tem vindo a aumentar significativamente.No Porto a distribuição realiza-se também uma vez por semana, ás quartas feiras pelas 21 h, sendo o local a Rua da Madeira, ao lado da Estação de S. Bento, com uma média semanal de 60 a 80 refeições servidas, número este também tendencialmente crescente.Ocasionalmente distribuem-se roupas e agasalhos.
As equipas de voluntários da ISKCON procedem á recolha e confecção de vegetais nas cozinhas dos Templos, situados nos nas cidades referidas. Após a confecção, as viaturas ao serviço da ISKCON dirigem-se para os locais mencionados, onde tem lugar a distribuição. Os sem abrigo, que aguardam a chegada das viaturas, formam filas para receber a sua refeição.
A refeição, servida quente, é de caracter lacto vegetariano, cujo regime inclui leite e derivados, vegetais, cereais , leguminosas e frutas.
No Inverno é constituida por :
.sabji - preparação de alto valor nutritivo, tendo como ingredientes vegetais da época, soja ou leguminosas.
.arroz branco ou condimentado
.chá de ervas aromáticas ou sumo de frutas
.doce ou fruta fresca (nem sempre)
No Verão a dieta alimentar não diverge substancialmente da anterior, mas tem maior variedade de vegetais, frutas e saladas.
Os voluntários têm a preocupação de assegurar as condições de higiene pública , tanto na confecção como na distribuição dos alimentos.
Tornou-se um hábito , durante este programa, o convivio entre os sem abrigo e os voluntários, que é caracterizado por um ambiente amigável, possibilitando o diálogo e a partilha da refeição.
Os talheres, os pratos e os copos são de plástico descartável - por motivos de higiene - existindo recipientes para o depósito do material utilizado. Isto denota a nossa preocupação em deixar os locais limpos e arrumados.

Retirado do site ISKCON PORTUGAL

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Agora faça uma pausa...

Tire uns minutos do seu tempo só para estar consigo e ouça esta linda versão do mantra Om Mani Padme Hum.

Feche os olhos, relaxe, aproveite este momento...

...e não se esqueça de o prolongar por quanto tempo lhe for possível. Também pode ouvi-lo enquanto trabalha, é muito relaxante :)


Get this widget | Track details | eSnips Social DNA

domingo, 12 de outubro de 2008

Faça a experiência



Pode-se recitar mantras nos momentos em que sentimos necessidade de nos conectar com as qualidades das quais eles falam: alívio, calma, alegria, amparo, ânimo. Não custa tentar – afinal, o mínimo que a prática poderá fazer é deixá-lo mais tranqüilo e concentrado.
A vocalização do mantra Om Mani Padme Hum, um dos mais populares, proporciona ao final uma respiração profunda e relaxante (o H tem som de R).

Om Mani Padme Hum
[Lê-se om manipádime rum]
Quer dizer “Da lama nasce a flor do lótus”, isto é: nas maiores dificuldades encontramos oportunidades preciosas e temos acesso aos presentes de Deus. Associado ao Buda da compaixão, Avalokiteshvara, esse é um dos mantras indianos mais praticados no mundo.


Om Shanti Om
[Lê-se om chanti om]
Mantra de paz do hinduísmo, pode ser apenas uma saudação ou, repetido muitas vezes, induz a um estado de relaxamento profundo, calma interior e bem-estar. Indicado também para elevar a consciência durante a prática da meditação.

Om Namah Shivaya
[Lê-se om namachiváia]
(deve ser repetido quatro vezes, sempre com uma pausa longa entre as repetições)
Relacionado ao deus hindu Shiva, que representa o poder da consciência. As sílabas ajudam a despertar os princípios que governam os primeiros cinco chacras — básico, umbilical, plexo solar, cardíaco e laríngeo.

Om Sri Ganeshaya Namaha
Om Ganesha Om

[Lê-se om siri ganechaiá namarrá om ganecha om]
Também relacionado ao deus hindu Ganesha, da alegria e dos caminhos, facilita a abertura e a finalização de processos. Particularmente benéfico quando se quer iniciar um projeto.

Om Hanumate Nama
[Lê-se om ranumate namá]
Mantra para obter prazer na vida, relaciona-se com Hanuman, o deus-macaco do hinduísmo. Sua propriedade é renovar as alegrias e reforçar a mente.

Nam Miohô Rengue Kyo
[Lê-se nam miorrô rengue quiô]
Por despertar as qualidades divinas que temos dentro de nós, é indicado para benefícios gerais. É o mantra principal do budismo nishiren shoshu, do Japão.

Qin Xuan Shang Di Tai Iyi Jio Ku Tian Jun
[Lê-se: chin xiuan sanditai lijio cutian jun]
Esse é o mantra taoísta chinês da divindade Senhor da Salvação, que permite a passagem do estado de sofrimento e desamparo para a luz. Deve ser entonado de maneira cadenciada e circular. “Não se percebe onde as sílabas começam ou terminam”, ensina o mestre Cherng.

Gate Gate Paragate Parasamgate Bodhi Soha Prajna Paramita
[Lê-se gáte gáte paragáte parasangáte bôdísôrra prajina paramita]
Esse mantra é originário do budismo zen japonês. Alivia o medo e o sofrimento, remove os obstáculos do coração e conforta nos momentos de grande dificuldade.


Fonte: http://bonsfluidos.abril.uol.com.br

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Evangelho de Buda


«Um homem louco, sabendo que Buddha seguia o princípio do grande amor que advoga dar o bem em troca do mal, foi ter com ele e ofendeu-o.

Buddha estava silencioso, apiedando-se da sua loucura. Quando o homem terminou com a sua ofensa, Buddha perguntou-lhe dizendo: Filho, se um homem recusar um presente que lhe é oferecido, a quem deveria pertencer? E ele respondeu: Nesse caso deveria pertencer ao homem que o ofereceu.
Meu fi­lho
, disse Buddha, tu criticaste-me duramente, mas eu recuso-me a aceitar a tua ofensa, peço que a guardes para ti. Não será isso uma fonte de miséria para ti? As­sim como o eco pertence ao som, e a sombra à substância, assim a miséria colherá o prevaricador sem hesitar

O Evangelho de Buda,
de Paul Carus - Ésquilo Multimédia